Ando analisando o que vivemos hoje e tenho percebido a nossa impressionante
falta de paciência! E mais crítico ainda, as novas gerações formadas por nós
estão crescendo sem se quer entender o significado do que seria "paciência".
Acostumamos a disfarçar nossos medos com a superficial volutibilidade,
espelhamos em cada ação nossa pressa e ansiedade irracional com maestria
e perfeição... E tudo isso, simplesmente para que não tenhamos tempo suficiente
de lembrar que já a algum tempo, nos perdemos em nossa descumunal
abstração.
Falta paciência...
Diante à vida, Falta-nos compreender que o tempo monstruoso e caçador
implacável resume-se numa ilusão dimensional poética e metafórica...
Pois que andemos então devagar... Em passos curtos, suaves e graciosos
que nos propiciem o dom de observar... Assistir aos acontecimentos
confortavelmente sem interferir com disparates precipitados; Agindo
somente no momento certo e se assim for inevitável ou conveniente.
Falta paciência para deixar determinados fatos esgotarem-se por si.
Que as feridas sangrem até que a cura seja realmente eficaz, muitos
dos remédios que decidimos adotar tornam-se venenos crônicos para
nossa saúde mental, polarizam e disseminam síndromes que passam
de idéias viscosas ao soma que nos veste.
Falta paciência quando agimos por violência e sempre que executamos
instintivamente em defesa de nosso "self"egóico... Quando mentimos
para não ter que explicar o porque de justificarmos cada uma das
agressões com nossa filosofia rudimentar.
Falta paciência para pensar, ler, escrever e aprender... Devoramos
formas-pensamento sem digerí-las, escrevemos no piloto automático
frases completas e vazias! Misturamo-nos em meio às nossas idéias
transtornadas e enlouquecidas num rítmo tão frenético que em pouco
já não sabemos mais quem somos e onde estávamos. Nos perdemos
dentro de nós por não ter paciência de se quer perceber que a saída não
é uma porta... Começa num movimento voluntário, um simples passo
que depende apenas de vontade própria.
Falta paciência para esperar que a natureza trabalhe, que o universo
transforme... Maturar e ignorar as imiscuidades viciosas... Ouvir o
ruído trafegando em suas senóides pelo ar, em muitas vezes disparado
pela voz de outros tentando se comunicar de uma forma mais sincera,
menos plástica... Temos que re-aprender a desenhar nossas idéias
antes de expressá-las num aborto prematuro... Impomo-nos pelo tom
de voz, sobrepomo-nos ao outro... Induzindo com gestos agressivos todo
o sentimento dissecado pela peso da atmosfera, evaporado pelo calor
que impregna cada centímetro de pele! Tanto para tão pouco ou quase
nada! Simplesmente para ver reluzir o caos em nosso avesso.
Enfim: "sempre falta paciência", mas não aquela paciência em conceito
tão pequenininha que confundimos com o ato de aturar, respeitar ou
engolir a seco evitando explodir em emoções! Falta da paciência que
brota nas virtudes profundas... Saturada da certeza de que nada daqui
tem importância o suficiente para lhe açoitar a paz... A paciência
condicionante intrínseca do saber que lhe desafia num choque frontal
gritando na tua face que nada do que lhe ocorre é real... Eterno... E se
você preferir, necessário.
[...] Toda a dor é uma produção mental... A mente é a
verdadeira cadeia do homem... [Autor desconhecido]
falta de paciência! E mais crítico ainda, as novas gerações formadas por nós
estão crescendo sem se quer entender o significado do que seria "paciência".
Acostumamos a disfarçar nossos medos com a superficial volutibilidade,
espelhamos em cada ação nossa pressa e ansiedade irracional com maestria
e perfeição... E tudo isso, simplesmente para que não tenhamos tempo suficiente
de lembrar que já a algum tempo, nos perdemos em nossa descumunal
abstração.
Falta paciência...
Diante à vida, Falta-nos compreender que o tempo monstruoso e caçador
implacável resume-se numa ilusão dimensional poética e metafórica...
Pois que andemos então devagar... Em passos curtos, suaves e graciosos
que nos propiciem o dom de observar... Assistir aos acontecimentos
confortavelmente sem interferir com disparates precipitados; Agindo
somente no momento certo e se assim for inevitável ou conveniente.
Falta paciência para deixar determinados fatos esgotarem-se por si.
Que as feridas sangrem até que a cura seja realmente eficaz, muitos
dos remédios que decidimos adotar tornam-se venenos crônicos para
nossa saúde mental, polarizam e disseminam síndromes que passam
de idéias viscosas ao soma que nos veste.
Falta paciência quando agimos por violência e sempre que executamos
instintivamente em defesa de nosso "self"egóico... Quando mentimos
para não ter que explicar o porque de justificarmos cada uma das
agressões com nossa filosofia rudimentar.
Falta paciência para pensar, ler, escrever e aprender... Devoramos
formas-pensamento sem digerí-las, escrevemos no piloto automático
frases completas e vazias! Misturamo-nos em meio às nossas idéias
transtornadas e enlouquecidas num rítmo tão frenético que em pouco
já não sabemos mais quem somos e onde estávamos. Nos perdemos
dentro de nós por não ter paciência de se quer perceber que a saída não
é uma porta... Começa num movimento voluntário, um simples passo
que depende apenas de vontade própria.
Falta paciência para esperar que a natureza trabalhe, que o universo
transforme... Maturar e ignorar as imiscuidades viciosas... Ouvir o
ruído trafegando em suas senóides pelo ar, em muitas vezes disparado
pela voz de outros tentando se comunicar de uma forma mais sincera,
menos plástica... Temos que re-aprender a desenhar nossas idéias
antes de expressá-las num aborto prematuro... Impomo-nos pelo tom
de voz, sobrepomo-nos ao outro... Induzindo com gestos agressivos todo
o sentimento dissecado pela peso da atmosfera, evaporado pelo calor
que impregna cada centímetro de pele! Tanto para tão pouco ou quase
nada! Simplesmente para ver reluzir o caos em nosso avesso.
Enfim: "sempre falta paciência", mas não aquela paciência em conceito
tão pequenininha que confundimos com o ato de aturar, respeitar ou
engolir a seco evitando explodir em emoções! Falta da paciência que
brota nas virtudes profundas... Saturada da certeza de que nada daqui
tem importância o suficiente para lhe açoitar a paz... A paciência
condicionante intrínseca do saber que lhe desafia num choque frontal
gritando na tua face que nada do que lhe ocorre é real... Eterno... E se
você preferir, necessário.
[...] Toda a dor é uma produção mental... A mente é a
verdadeira cadeia do homem... [Autor desconhecido]
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