quinta-feira, 24 de março de 2011

Poetisando os deuses por Sapinha

                Dagda


Odeus supremo celta se apresenta
Figura paternal e protetora
Na imagem que se mostre aonde fora
O tempo quando vence uma tormenta,

Imensa força Dagda possuindo
Armado de uma clava traz em sorte
Um caldeirão aonde se comporte
A mágica poção em termo infindo,

Onipotente Ser, um deus enquanto
Vencendo o que pudesse noutro ponto
E quando de tal fonte quero e apronto
Trazendo a cada passo um novo encanto,

E tendo em raro assento a divindade
Expressa esta potência em liberdade.




Danu


Esposa de Dagda, deusa da Terra
Reinando sobre a vida e sobre a morte
E assim se desenhando todo norte
Aonde a realidade ali descerra,

O tempo noutro instante já desterra
O quanto poderia e neste aporte
Sem nada que deveras me conforte
O medo noutra face em fúria berra.

Ao possuir as faces mais diversas
Da Mãe, da primavera e da guerreira
E quando em Seu caminho tu te versas

Verás a plenitude e nisto crendo
A sorte desenhada derradeira
E nisto qualquer sonho é mero adendo.
VALMAR LOUMANN

2 comentários:

  1. Quando penso em Dagda sempre me vem a imagem de um senhor mais velho, muito sábio e poderoso. Talvez por resquícios de uma visão cristã, penso nele como um deus superior! rsrsrs

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  2. Eles me inspiram um profundo respeito e proximidade, como um antigos amigos com que se pode sempre contar, em quem, pela grandeza, inspira e conduz.

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