AMANITA MUSCARIA
Nome Vulgar - Mata-moscas ou Amanita
Curiosidades - O nome “muscaria” é reflexo das suas propriedades insecticidas, pois os insectos que pousavam sobre ele podem ficar temporariamente paralisados.
Originário do Hemisfério Norte, é bastante conhecido na Europa e na América do Norte, no Brasil, foi constatado pela primeira vez na região de Curitiba/PR pelo botânico A. Cervi, da Universidade Federal do Paraná, em 1982. Nessa ocasião, a introdução desse cogumelo no Brasil foi atribuída a importação de sementes de Pinus de regiões onde ele é nativo.
Os esporos do fungo teriam sido trazidos em mistura com as sementes importadas. Posteriormente, o cogumelo foi também encontrado no Rio Grande do Sul e, mais recentemente (1984) em São Paulo na região de Itararé, em associação micorrízica com Pinus pseudostrobus.
Os esporos do fungo teriam sido trazidos em mistura com as sementes importadas. Posteriormente, o cogumelo foi também encontrado no Rio Grande do Sul e, mais recentemente (1984) em São Paulo na região de Itararé, em associação micorrízica com Pinus pseudostrobus.
Descrição do Cogumelo A. muscaria
Morfologicamente, este fungo é um bom exemplo de Agaricales.
A coloração do píleo varia do vermelho escarlate ao vermelho alaranjado, podendo apresentar, quando ainda jovem, uma fase na qual predomina a coloração verde amarelada. Píleo com 8 a 24 cm de diâmetro, em forma de ovo, quando jovem, e convexo, chato, plano ou ligeiramente côncavo, quando maduro.
Superfície amarela pálida a laranja avermelhada ou mesmo escarlate. Usualmente salpicado com numerosas verrugas ou excrescências brancas ou amarelo pálidas que, algumas vezes, ficam dispostas em círculos concêntricos; margens pronunciadamente estriadas ou cristadas; branco carnoso ou amarelo pálido logo abaixo da cutícula ou camada superior vivamente colorida.
Morfologicamente, este fungo é um bom exemplo de Agaricales.
A coloração do píleo varia do vermelho escarlate ao vermelho alaranjado, podendo apresentar, quando ainda jovem, uma fase na qual predomina a coloração verde amarelada. Píleo com 8 a 24 cm de diâmetro, em forma de ovo, quando jovem, e convexo, chato, plano ou ligeiramente côncavo, quando maduro.
Superfície amarela pálida a laranja avermelhada ou mesmo escarlate. Usualmente salpicado com numerosas verrugas ou excrescências brancas ou amarelo pálidas que, algumas vezes, ficam dispostas em círculos concêntricos; margens pronunciadamente estriadas ou cristadas; branco carnoso ou amarelo pálido logo abaixo da cutícula ou camada superior vivamente colorida.
Frutificações solitárias ou em grupos e, freqüentemente, dispostas em forma de anéis sob várias árvores coníferas, na Europa e Estados Unidos.
Algumas espécies de Amanita são comestíveis - A.cesarea (Fr.) Mlady, A. ovoidea (Bull.:Fr.) Quil., A. valens Gilbert., A. giberti Beaus. etc. - mas o gênero é notório pelos seus representantes venenosos, sendo alguns mortais.
Entretanto, segundo alguns autores, 90 a 95% das mortes ocorridas na Europa como resultado de micetismo -- nome dado ao envenenamento por cogumelos -- foram atribuídos a uma única espécie de Amanita, ou seja, A. phalloides (Vaill.:Fr.), espécie conhecida popularmente como "taça da morte" (death cup) ou ainda por "taça verde da morte" (Green death cup). Esta espécie possui um píleo ou "chapeu" de coloração verde oliva, com cerca de 12 cm de diâmetro e 10 a 15 cm de altura no estipe.
As espécies venenosas de Amanita contêm compostos ciclopeptídicos conhecidos como amatoxinas e phallotoxinas, altamente tóxicos e mortais, para os quais inexistem antídotos eficientes.
Até mesmo o emprego de hemodiálise na remoção do envenenamento por espécies de Amanita é questionável, desde que o processo remove substâncias com peso molecular 300 D, ou menos, enquanto as amatoxinas e amanitinas tem um peso molecular de 900, podendo ainda tornarem-se complexadas com moléculas ainda muito maiores, como certas proteínas.
As toxinas atuam, predominantemente, no fígado e a morte, no caso dos Amanitas contendo princípios letais, ocorre por coma hepático, sem que haja terapêutica específica. Além de A. phalloides, A. virosa e A. pantherina (DC.) Secr., que são tóxicos, A. verna (Bull.) Pers. é o grande responsável nos Estados Unidos pelas mortes por intoxicação que ocorrem no país, sendo por isso denominado vulgarmente "Destroying Angel", ou seja, "Anjo destruidor".O famoso cogumelo branco e vermelho amanita muscaria é muito comum no Oeste norte americano, na Europa, Sibéria e Ásia, onde pode ser encontrado no solo, por baixo dos pinheiros, espruces, abetos, vidoeiros e carvalhos.
O amanita é historicamente o enteógeno mais usado no mundo inteiro, sendo que é utilizado há milhares de anos por xamãs e curandeiros na Ásia, Europa e Américas, sobretudo para propósitos religiosos tais como curas, profecias, invocação de espíritos, comunicação com antepassados e percepção da imortalidade divina.
Tem sido sugerido que este cogumelo esteve presente no despontar das religiões principais (senão de todas), e aparece simbolizado em muitos contos populares e textos de alquimia. Também era utilizado para recreação e por guerreiros para obterem coragem para as batalhas. A substância ativa mais importante do amanita é o muscimol, enquanto que nos outros cogumelos entheogenos as substâncias ativas são normalmente a psilocibina ou a psilocina. As substâncias ativam-se ao secar o cogumelo.
Algumas espécies de Amanita são comestíveis - A.cesarea (Fr.) Mlady, A. ovoidea (Bull.:Fr.) Quil., A. valens Gilbert., A. giberti Beaus. etc. - mas o gênero é notório pelos seus representantes venenosos, sendo alguns mortais.
Entretanto, segundo alguns autores, 90 a 95% das mortes ocorridas na Europa como resultado de micetismo -- nome dado ao envenenamento por cogumelos -- foram atribuídos a uma única espécie de Amanita, ou seja, A. phalloides (Vaill.:Fr.), espécie conhecida popularmente como "taça da morte" (death cup) ou ainda por "taça verde da morte" (Green death cup). Esta espécie possui um píleo ou "chapeu" de coloração verde oliva, com cerca de 12 cm de diâmetro e 10 a 15 cm de altura no estipe.
As espécies venenosas de Amanita contêm compostos ciclopeptídicos conhecidos como amatoxinas e phallotoxinas, altamente tóxicos e mortais, para os quais inexistem antídotos eficientes.
Até mesmo o emprego de hemodiálise na remoção do envenenamento por espécies de Amanita é questionável, desde que o processo remove substâncias com peso molecular 300 D, ou menos, enquanto as amatoxinas e amanitinas tem um peso molecular de 900, podendo ainda tornarem-se complexadas com moléculas ainda muito maiores, como certas proteínas.
As toxinas atuam, predominantemente, no fígado e a morte, no caso dos Amanitas contendo princípios letais, ocorre por coma hepático, sem que haja terapêutica específica. Além de A. phalloides, A. virosa e A. pantherina (DC.) Secr., que são tóxicos, A. verna (Bull.) Pers. é o grande responsável nos Estados Unidos pelas mortes por intoxicação que ocorrem no país, sendo por isso denominado vulgarmente "Destroying Angel", ou seja, "Anjo destruidor".O famoso cogumelo branco e vermelho amanita muscaria é muito comum no Oeste norte americano, na Europa, Sibéria e Ásia, onde pode ser encontrado no solo, por baixo dos pinheiros, espruces, abetos, vidoeiros e carvalhos.
O amanita é historicamente o enteógeno mais usado no mundo inteiro, sendo que é utilizado há milhares de anos por xamãs e curandeiros na Ásia, Europa e Américas, sobretudo para propósitos religiosos tais como curas, profecias, invocação de espíritos, comunicação com antepassados e percepção da imortalidade divina.
Tem sido sugerido que este cogumelo esteve presente no despontar das religiões principais (senão de todas), e aparece simbolizado em muitos contos populares e textos de alquimia. Também era utilizado para recreação e por guerreiros para obterem coragem para as batalhas. A substância ativa mais importante do amanita é o muscimol, enquanto que nos outros cogumelos entheogenos as substâncias ativas são normalmente a psilocibina ou a psilocina. As substâncias ativam-se ao secar o cogumelo.
Efeitos
O cogumelo amanita é de consumo difícil porque os efeitos são grandemente imprevisíveis. Os efeitos podem ser divinos, terríveis, ou completamente ausentes. Os efeitos positivos sentem-se freqüentemente apenas após várias utilizações.
A alteração de consciência pode demorar 5 a 10 horas e começa após meia-hora a 2 horas. Muitos relatórios de alteração de consciência mencionam náuseas e suores como efeitos iniciais. Com freqüência também podes adormecer durante algumas horas e ter sonhos vívidos.
Todas as partes do amanita são psicoativas, mas a pele com os pontos brancos e a parte diretamente por baixo desta são consideradas as mais fortes.
O artigo deve apenas servir como referência, não indicamos bem como não incentivamos o uso aos nossos leitores.
Cordialmente,
CONSELHO DE BRUXARIA TRADICIONAL NO BRASIL