Satni se considerava um grende mestre porque havia estudado todos os livros de todas as escolas de mistério da face da terra, sua busca pelo conhecimento o havia conduzido a lugares, a iniciados e a tomos de magia que antes ele nem sabia ser possível existir.
Então, refletindo sobre sua vida e onde já tinha passado, Satni percebeu que existia apenas um lugar que ele não havia visitado. Era o de um indio ancião que vivia solitário em uma choupana no mais inacessível da floresta, era um homem estranho que não era coberto de títulos e comendas como os outros mestres que até então ele já encontrara, era uma pessoa que vivera toda sua vida nas florestas e de lá extraira tudo o que sabia.
Então Satni foi visitar este homem em busca de conhecimento. Enquanto o ancião servia lentamente chá em seu copo, ele comentava os livros antigos dos mestres, os exercícios dos gurus iogues, analisava os textos das tradições secretas de conhecimento, interpretava as histórias e as tradições dos grandes iniciados, divagava sobre os antigos processos de reflexão e hierarquias ocultas. Fez todo o possível para impressionar seu anfitrião, na esperança que este o aceitasse como discípulo.
Então, refletindo sobre sua vida e onde já tinha passado, Satni percebeu que existia apenas um lugar que ele não havia visitado. Era o de um indio ancião que vivia solitário em uma choupana no mais inacessível da floresta, era um homem estranho que não era coberto de títulos e comendas como os outros mestres que até então ele já encontrara, era uma pessoa que vivera toda sua vida nas florestas e de lá extraira tudo o que sabia.
Então Satni foi visitar este homem em busca de conhecimento. Enquanto o ancião servia lentamente chá em seu copo, ele comentava os livros antigos dos mestres, os exercícios dos gurus iogues, analisava os textos das tradições secretas de conhecimento, interpretava as histórias e as tradições dos grandes iniciados, divagava sobre os antigos processos de reflexão e hierarquias ocultas. Fez todo o possível para impressionar seu anfitrião, na esperança que este o aceitasse como discípulo.
Enquanto falava, o indio continuava enchendo seu copo, até que o copo transbordou e o chá começou a espalhar-se pela mesa inteira. Nessa hora, assustado, Satni parou de monologar e fez uma pergunta:
- O que o senhor está fazendo? Não vê que o copo já está cheio e nada mais cabe em seu interior?
- Sua alma é como este copo. Como eu posso ensinar-lhe a verdadeira arte do conhecimento se ela já está cheia de teorias e sabedorias? - respondeu o ancião.
Nenhum comentário:
Postar um comentário