A madrugada presencia meu despertar
Com o corpo vibrante e levemente macio
Volto ao meu reinar... e entre as cobertas que excede o calor da pele,
Me aconchego e sinto a sutileza do ato a condenar
O olhar perdido traduzindo o encontro há segundos atrás,
Encontro furtivo,
invadido misturado e acasalado
Prolongando os sentidos ao físico
Trazendo de volta todo sentimento banido
E a sede lasciva novamente presente à espera do degustar
Acelerado ar doce que desprende do meu ser ao entender que
não há como não estar
Gritos emudecidos
anunciando a guerra interna ao já decretado
A Luta entre o ego e o enobrecido
A consciência do desejo passando por cima de qualquer anseio
Atropelando decisões, desviando caminho...
Como animal arredio me esguio entre meus pilares
Ultrapasso o limite do certo e incerto
Busco mais uma vez o aconchego dos seus braços e olhares
Acolho-te novamente,
Como tatuagem fresca, introduzido na pele
Arrepios anunciam o desaguar da fonte proibida
E imersa mais uma vez estou em pura essência
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