Por Graça Azevedo / Senhora Telucama
 É
 gente de conteúdo interno que transcende a compreensão medíocre, 
simplória. É gente que tem idealismo na alma e no coração, que traz nos 
olhos a luz do amanhecer e a serenidade do ocaso. Tem os dois pés no 
chão da realidade. É gente que ri, chora e se emociona com uma simples 
carta, com um telefonema, uma canção suave, um bom filme, um bom livro, 
um gesto de carinho, um abraço, um afago. É gente que ama e curte 
saudades, gosta de amigos, cultiva flores, ama os animais. Admira 
paisagens. Poeira traz lembranças de chão curtido de sonhos passados. 
Escuta o som dos ventos. Dança a dança do mundo pelo simples prazer de 
dançar. É gente que tem tempo para sorrir bondade, semear perdão, 
repartir ternura, compartilhar vivências e dar espaço para as emoções 
dentro de si. Emoções que fluem naturalmente de dentro de seu ser! É 
gente que gosta de fazer as coisas que gosta, sem fugir de compromissos 
difíceis e inadiáveis, por mais desgastantes que sejam. Gente que 
semeia, colhe, orienta, se entende, aconselha, busca a verdade e quer 
sempre aprender, mesmo que seja de uma criança, de um pobre, de um 
analfabeto. É gente muito estranha as Bruxas. Gente de coração 
desarmado, sem ódio e preconceitos baratos. Gente que fala com plantas e
 bichos. Dança na chuva e alegra-se com o sol.
É
 gente de conteúdo interno que transcende a compreensão medíocre, 
simplória. É gente que tem idealismo na alma e no coração, que traz nos 
olhos a luz do amanhecer e a serenidade do ocaso. Tem os dois pés no 
chão da realidade. É gente que ri, chora e se emociona com uma simples 
carta, com um telefonema, uma canção suave, um bom filme, um bom livro, 
um gesto de carinho, um abraço, um afago. É gente que ama e curte 
saudades, gosta de amigos, cultiva flores, ama os animais. Admira 
paisagens. Poeira traz lembranças de chão curtido de sonhos passados. 
Escuta o som dos ventos. Dança a dança do mundo pelo simples prazer de 
dançar. É gente que tem tempo para sorrir bondade, semear perdão, 
repartir ternura, compartilhar vivências e dar espaço para as emoções 
dentro de si. Emoções que fluem naturalmente de dentro de seu ser! É 
gente que gosta de fazer as coisas que gosta, sem fugir de compromissos 
difíceis e inadiáveis, por mais desgastantes que sejam. Gente que 
semeia, colhe, orienta, se entende, aconselha, busca a verdade e quer 
sempre aprender, mesmo que seja de uma criança, de um pobre, de um 
analfabeto. É gente muito estranha as Bruxas. Gente de coração 
desarmado, sem ódio e preconceitos baratos. Gente que fala com plantas e
 bichos. Dança na chuva e alegra-se com o sol.
Cultua
 a Lua como Deusa e lhe faz celebrações... Eh!Gente muito estranha essas
 Bruxas. Falam de amor com os olhos iluminados como par de luas cheias. 
Gente que erra e reconhece, cai e se levanta, com a mesma energia das 
grandes marés, que vão e voltam em uma harmoniosa cadência natural. 
Apanha e assimila os golpes, tirando lições dos erros e fazendo 
redentores suas lágrimas e sofrimentos. Amam como missão sagrada e 
distribuem amor com a mesma serenidade que distribuem pão. Coragem é 
sinônimo de vida, seguem em busca dos seus sonhos, independente das 
agruras do caminho. Essa gente, vê o passado como referencial, o 
presente como luz e o futuro como meta. São estanhas as Bruxas! 
Acreditam no poder do feminino, estão sempre fazendo da maternidade a 
sua maior magia e através da incessante luta pela paz chegam a divindade
 de existir pelo amor da Grande Mãe, a Natureza. Da mesma forma que 
produzem um belíssimo visual, de elegância refinada com as raias da 
vaidade, se vestem como verdadeiras Bruxas medievais a caminho do 
patíbulo. Ilumina de beleza e jovialidade o corpo físico com habilidade 
mágica e com facilidade transforma-se, permitindo-se um sóbrio aspecto 
de velha senhora, a depender da lua nos seus espíritos. 
Cultuam
 as sagradas tradições como forma de perpetuar as leis que regem o 
universo, passam de geração para geração a fonte renovadora da sabedoria
 milenar. São fortes e valentes, ao mesmo tempo humildes e serenas. São 
leoas e gatinhas, são muito estranhas as Bruxas. Com a mesma habilidade que manuseiam livros codificados, o fazem com 
panelas e vassouras... São aventureiras e criam raízes, dançam rock, 
valsa e polka, danças sagradas, e inventam o que precisa ser inventado. 
Criam e recriam. Contam contos e histórias de fadas, e carochinhas, 
contam suas próprias histórias... Falam de generosidade e de todas as 
daides em exercício constante, buscam a plenitude como propósito... 
Interessante essa gente, essas Bruxas. Se obrigam tarefas, de evoluir, 
de amar e dividir... Falam de desapego em plena metrópole, em meio às 
tecnologias. Recitam músicas sagradas e populares e se emocionam com as 
folclóricas. Mexem com ervas e chás, são primitivas e avançadas. Pulam 
da mesa do rei para um abrigo montanhês com o mesmo sorriso enigmático 
de prazer e sabedoria que iluminava a face das suas ancestrais. Degustam
 um pão artezanal, receita medieval da velha.
 a mesma habilidade que manuseiam livros codificados, o fazem com 
panelas e vassouras... São aventureiras e criam raízes, dançam rock, 
valsa e polka, danças sagradas, e inventam o que precisa ser inventado. 
Criam e recriam. Contam contos e histórias de fadas, e carochinhas, 
contam suas próprias histórias... Falam de generosidade e de todas as 
daides em exercício constante, buscam a plenitude como propósito... 
Interessante essa gente, essas Bruxas. Se obrigam tarefas, de evoluir, 
de amar e dividir... Falam de desapego em plena metrópole, em meio às 
tecnologias. Recitam músicas sagradas e populares e se emocionam com as 
folclóricas. Mexem com ervas e chás, são primitivas e avançadas. Pulam 
da mesa do rei para um abrigo montanhês com o mesmo sorriso enigmático 
de prazer e sabedoria que iluminava a face das suas ancestrais. Degustam
 um pão artezanal, receita medieval da velha. 
 a mesma habilidade que manuseiam livros codificados, o fazem com 
panelas e vassouras... São aventureiras e criam raízes, dançam rock, 
valsa e polka, danças sagradas, e inventam o que precisa ser inventado. 
Criam e recriam. Contam contos e histórias de fadas, e carochinhas, 
contam suas próprias histórias... Falam de generosidade e de todas as 
daides em exercício constante, buscam a plenitude como propósito... 
Interessante essa gente, essas Bruxas. Se obrigam tarefas, de evoluir, 
de amar e dividir... Falam de desapego em plena metrópole, em meio às 
tecnologias. Recitam músicas sagradas e populares e se emocionam com as 
folclóricas. Mexem com ervas e chás, são primitivas e avançadas. Pulam 
da mesa do rei para um abrigo montanhês com o mesmo sorriso enigmático 
de prazer e sabedoria que iluminava a face das suas ancestrais. Degustam
 um pão artezanal, receita medieval da velha.
 a mesma habilidade que manuseiam livros codificados, o fazem com 
panelas e vassouras... São aventureiras e criam raízes, dançam rock, 
valsa e polka, danças sagradas, e inventam o que precisa ser inventado. 
Criam e recriam. Contam contos e histórias de fadas, e carochinhas, 
contam suas próprias histórias... Falam de generosidade e de todas as 
daides em exercício constante, buscam a plenitude como propósito... 
Interessante essa gente, essas Bruxas. Se obrigam tarefas, de evoluir, 
de amar e dividir... Falam de desapego em plena metrópole, em meio às 
tecnologias. Recitam músicas sagradas e populares e se emocionam com as 
folclóricas. Mexem com ervas e chás, são primitivas e avançadas. Pulam 
da mesa do rei para um abrigo montanhês com o mesmo sorriso enigmático 
de prazer e sabedoria que iluminava a face das suas ancestrais. Degustam
 um pão artezanal, receita medieval da velha. 
Senhora
 das montanhas com a mesma gula que o fazem em um banquete cinco 
estrelas, com pães ultra sofisticados daquela celebridade da cozinha 
francesa. Amam em esteiras e em grandes suítes, desde que estejam 
felizes, pois ser feliz é sempre a única condição dessa gente estranha. É
 gente que compra briga pela criança abandonada, pelo velho carente pelo
 homem miserável, pela falta de respeito humano... é gente que fica 
horas olhando as estrelas, tentando decifrar seus mistérios, e sempre 
conseguem. Gente que lê em fundos de xícaras, em bolas de cristal, Tarô,
 com pedras, na areia, nas nuvens, no fogo, no copo d’água... São muito 
estranhas! Oram para elementais, anjos e gnomos. Falam com intimidade 
com os Deuses e lhes chamam para um círculo, fazem fogueiras e dançam em
 volta... Viajam de avião, a pé, de carro e em lombos de animais, 
agradecendo pelas oportunidades que a vida lhes dá... Aliais, essa gente
 estranha agradece por tudo, até pela dor, que chamam de mãe, pois 
acreditam que é a forma mais rápida para a evolução...Se reúnem em 
escolas Iniciática que chamam de Coventículos, para mutuamente se 
bastarem, se protegerem se resguardarem, resgatar valores, estudar, 
muito estranhas são as Bruxas. Mas estranha mesmo é a fé que as mantém 
vivificadas ao longo do passar das eras. Que seja abençoada toda essa 
gente estranha... E desconfio que é deste tipo de gente que os deuses 
precisa para o terceiro milênio...
 
 
 
































